segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um pouco sobre a cidade...

(Informações da Wikipédia)


Manaus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 3º 6' S 60º 1' W
Município de Manaus

"Paris dos Trópicos "" Capital ambiental do Brasil"

Municípios limítrofes
Presidente Figueiredo, Careiro, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Novo Airão.
Distância até a capital - 3.390 km
Características geográficas
Área - 11.401,058 km²
População - 1.738.641 hab. est. IBGE/2009 [2]
Densidade - 149,9 hab./km²
Altitude - 92 m
Clima - equatorial Am
Fuso horário - UTC-4
Indicadores - IDH - 0,774 médio PNUD/2000 [3]
PIB - R$ 27.214.213 mil (BR: 6º) - IBGE/2005 [4]
PIB per capita - R$ 16.547,00 IBGE/2005 [4]

Outras informações
Ficha técnica
CEP - 69000-000[5]
Macrorregião - Norte

Unidades locais
- empresas est. IBGE/2005[7]


Manaus é uma cidade brasileira, capital do estado do Amazonas e principal centro financeiro da região norte do Brasil [8]. Situa-se na confluência dos rios Negro e Solimões. É a cidade mais populosa da Amazônia, de acordo com as estatísticas do IBGE e bem conhecida pelo ecoturismo. Manaus pertence a mesorregião do Centro Amazonense e a microrregião de Manaus. É localizada no extremo norte do país, a 1932 quilômetros da capital federal, Brasília.
Fundada em
1669 com o forte de São José do Rio Negro. Foi elevada a vila em 1832 com o nome de Manaus, que significa "mãe dos deuses", em homenagem à nação indígena dos Manaós, sendo legalmente transformada em cidade no dia 24 de outubro de 1848 com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro. Somente em 4 de setembro de 1856 voltou a ter seu nome atual.
Ficou conhecida no começo do
século XX, na época áurea da borracha. Nessa época foi batizada como Coração da Amazônia e Cidade da Floresta. Atualmente seu principal motor econômico é o Pólo Industrial de Manaus, em grande parte responsável pelo fato de a cidade deter o 7º maior PIB do país, atualmente.[9]
Sétima cidade mais rica do Brasil [10], a cidade possui a segunda maior região metropolitana do norte do país, e a décima segunda do Brasil, com 2.006.870 habitantes (IBGE/2009).[2][11] Na capital amazonense residem atualmente (2009) 1,73 milhão de pessoas, sendo a oitava cidade mais populosa do Brasil de acordo com dados do IBGE. A cidade aumentou gradativamente a sua participação no PIB brasileiro nos últimos anos, passando a responder por 1,4% da economia do país e abriga a primeira universidade do Brasil, a Universidade Federal do Amazonas fundada em 1909 [12]. Representa sozinha 49,9% da população do Amazonas e 10,89% da população de toda a Região Norte do Brasil.[13]
Visão geral

Centro de Manaus (Praça da Saudade; Teatro Amazonas).
Geograficamente, as regiões mais próximas do centro em Manaus são em geral mais ricas e desenvolvidas, enquanto as regiões mais afastadas tendem a ser mais pobres e mais carentes de infra-estrutura urbana e habitacional, exceto em algumas áreas das Zona norte e Zona leste.
Atualmente, é o oitavo município brasileiro mais populoso, abrigando quase metade da população do estado.[13] Manaus também está entre os cinco municípios com participação acima de 0,5% no PIB do país que mais crescem economicamente.[14] É um pólo atrativo de toda a região. Contudo, esse aumento populacional acarretou inúmeros problemas, como deficit habitacional e nos serviços de saúde.

Fotografia aérea de Manaus, mostrando parte do Centro.
No âmbito do turismo, Manaus durante todo o ano recebe grandes quantidades de navios de cruzeiro, pois há acesso para transatlânticos através do rio Amazonas. Seu potencial turistico porém, ainda pode ser melhor explorado, principalmente com relação ao ecoturismo.
Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV/ RJ), em parceria com a revista Você S/A, analisou 127 cidades do País e concluiu que Manaus é a melhor cidade da Região Norte do Brasil para fazer carreira. As demais cidades como Belém, Palmas, Porto Velho e Boa Vista aparecem nas quatro últimas posições no ranking da Região Norte.No ranking nacional da pesquisa, a capital do Amazonas aparece em 22º lugar[15] [16].
Manaus é servida pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, o maior e segundo mais movimentado aeroporto do Norte do país e o terceiro do Brasil em movimentação de cargas[17]; números alcançados devido à criação da Zona Franca de Manaus, que continua a impulsionar a economia da cidade e de todo o estado, com altos índices de crescimento no faturamento, ano após ano. O faturamento do Pólo Industrial de Manaus foi grandemente superado no ano de 2008, 20,19% a mais que no ano de 2007.[18]
Etimologia

A origem do nome da cidade, vem da tribo dos manaós, uma tribo da região do Rio Negro e Solimões. A grafia antiga da cidade preservava o "O" e acentuava a vogal precedente: "Manáos".
Na linguagem indígena, Manaus significa Mãe dos Deuses. No Século XIX a cidade chamava-se Barra do Rio Negro.
História
Primórdios

Mapa de 1562 da região do rio Amazonas.
O período de povoação da Amazônia inicia entre os anos de 1580 a 1640, época em que Portugal e Espanha permaneceram sob uma só coroa, tendo os portugueses penetrado no vale amazônico, sem desrespeito oficial aos interesses espanhóis. Devido aos interesses comerciais portugueses que não viam na região a facilidade em obter grandes lucros a curto prazo, pois a região era de difícil acesso e desconheciam a existência de riquezas (ouro e prata), a ocupação do lugar, onde se encontra hoje o município de Manaus, foi demorada.
Colonização europeia

A história da colonização europeia na região de Manaus começou em 1669, com um forte em pedra e barro, com quatro canhões guardando as cortinas. O Forte de São José da Barra do Rio Negro foi construído para garantir o domínio da coroa de Portugal na região, principalmente contra a invasão de holandeses, na época aquartelados onde hoje é o Suriname. O forte desempenhou sua missão durante 114 anos. Foi o seu 1º comandante o capitão Angélico de Barros. A região onde está Manaus nem sempre pertenceu por direito a Portugal. Era parte integrante da Espanha, nos primeiros anos que sucederam ao descobrimento da América, mas foi ocupada e colonizada pelos portugueses. A 3 de junho de 1542 o Rio Negro foi descoberto por Francisco Orellana que lhe pôs o nome.
Os primitivos habitantes dessa área, onde se encontrava o forte de São José da Barra do Rio Negro, foram as tribos: Manáos, Barés, Banibas e Passés, muitos dos quais ajudaram na construção do Forte, por influência dos religiosos portugueses e passaram a morar nas suas proximidades em palhoças humildes.
A tribo dos Manáos, considerada orgulhosa pelos portugueses, negava-se a ser dominada e servir de mão-de-obra escrava, entrava em confronto com os habitantes do Forte. Essas lutas só terminaram quando os militares portugueses começaram a ligar-se aos Manáos através de casamentos com as filhas dos Tuxauas, dando início assim, a intensa miscigenação na região e dando origem aos caboclos. Um dos líderes dos Manáos foi o indígena Ajuricaba que se opôs a colonização dos portugueses e que, no entanto, apoiava os holandeses: Ajuricaba foi aprisionado e enviado ao Pará. Sua morte ocorreu, em situação misteriosa, durante a viagem.

Catedral Metropolitana de Manaus, inaugurada em 1877.
Devido à colonização portuguesa, foi efetuado um trabalho de esquecimento ou tentativa de apagar os traços e obras históricas dos povos indígenas. Podemos notar isso pela destruição feita ao cemitério indígena, onde se encontra, atualmente a praça D.Pedro II e o Palácio Rio Branco. Quando o governador Eduardo Ribeiro remodelou a praça e mandou nivelar as ruas que a contornavam, grande números de igaçabas foi encontrado e atualmente não existe nenhum marco indicando a sua existência.
A população cresceu tanto que para ajudar na catequese, em 1695 os missionários (carmelitas, jesuítas e franciscanos) resolveram erguer uma capela, próxima ao forte de Nossa Senhora da Conceição, a padroeira da cidade.
A Carta Régia de 3 de março de 1755, criou a Capitania de São José do Rio Negro, com sede em Mariuá (atual Barcelos), mas o governador Lobo D'Almada, temendo invasões espanholas, passou a sede novamente para o Lugar da Barra em 1791, por se localizar na confluência dos rios Negro e Amazonas, que era um ponto estratégico.
O Lugar da Barra perde seu "status" político-administrativo sob influência de D. Francisco de Souza Coutinho, Capitão-Geral do Grão Pará, que inicia campanha contra a mudança de sede, o que leva a ser desfeito o ato através da Carta Régia de 22 de agosto de 1798, e em maio de 1799, a sede volta a Barcelos. Em conseqüência da perda de seu "status", tornou-se inevitável a decadência do Lugar da Barra. Em outubro de 1807, o governador da Capitania, José Joaquim Victório da Costa, deixa Barcelos transferindo a administração da Capitania definitivamente ao Lugar da Barra.

Manaus em 1865.
A partir de 29 de março de 1808, o Lugar da Barra voltaria a ser sede da Capitania de São José do Rio Negro (após proposta de D. Marcos de Noronha Brito, ao penúltimo governador Capitão de mar-e-guerra José Joaquim Victório da Costa).
Através do decreto de 13 de novembro de 1832, o Lugar da Barra passou a categoria de Vila, já com a denominação de Vila de Manaus, nome que manteria até o dia 24 de outubro de 1848. Com a Lei 145 da Assembleia da Provincial Paraense adquiriu o nome de Cidade da Barra do Rio Negro, em vista da vila ter assumido foros de cidade, cidade de Nossa Senhora da Conceição da Barra do Rio Negro. A 5 de setembro de 1850 foi criada a Província do Amazonas pela Lei Imperial nº 1592, tornando-se a Vila da Barra do Rio Negro. Foi seu primeiro presidente o ilustre João Batista de Figueiredo Tenreiro Aranha, nomeado em 27 de julho de 1851, que instalou oficialmente a nova unidade provincial a 1 de janeiro de 1852, cuja situação de atraso melhorou bastante. Foi criada a Biblioteca Pública. O 1º jornal foi fundado em 5 de setembro, mas sua primeira edição só circulou a 3 de maio de 1851 já com o nome de "Estrela do Amazonas", de propriedade do cidadão Manuel da Silva Ramos. Tornaram-se ambos, as bases do desenvolvimento da cultura local, junto ao teatro e escolas profissionais.
A 4 de setembro de 1856 pela Lei nº 68, já no decurso do 2º governo, que era Herculano Ferreira Pena, a Assembleia Privincial Amazonense dá-lhe o nome de Cidade de Manaus, em homenagem a valente nação indígena Manáos.
Cabanagem

A Cabanagem foi a revolta na qual negros e índios e mestiços se insurgiram contra a elite política e tomaram o poder no Pará. A entrada da Comarca do Alto Amazonas (hoje Manaus, a qual foi o berço do manifesto na Amazônia Ocidental) na Cabanagem foi fundamental para o nascimento do atual estado do Amazonas. Durante o período da revolução, os cabanos da Comarca do Alto Amazonas se desbravaram por todo o espaço do estado onde houvesse um povoado dentro dos limites para assim conseguir um número maior de adeptos ao movimento. Com isso ocorreu uma integração das populações circunvizinhas formando assim o estado, graças à Cabanagem.
O período áureo da borracha
No Rio de Janeiro é proclamada a República Federativa do Brasil, em 15 de novembro de 1889, extinguindo-se o Império. A Província do Amazonas passa a ser Estado do Amazonas, tendo como capital a Cidade de Manáos. A borracha, matéria-prima das indústrias mundiais, é cada vez mais requisitada e o Amazonas, como principal produtor, orienta sua economia para atender à crescente demanda de mercado. Intensifica-se o processo de migração para Manaus de nordestinos e brasileiros de outras regiões, e a imigração de ingleses, franceses, judeus, gregos, portugueses, italianos e espanhóis.

Teatro Amazonas, um dos luxuosos edifícios construídos com as fortunas da borracha.
Começam a chegar à cidade migrantes do nordeste do país e estrangeiros, gerando um crescimento demográfico que obriga a cidade a passar por mudanças significativas.
Em 1892, inicia-se o governo de Eduardo Ribeiro, que tem um papel importante na transformação da cidade, através da elaboração e execução de um plano para coordenar o seu crescimento. Esse período (1890-1910) é conhecido como fase áurea da borracha. A cidade ganha o serviço de transporte coletivo de bondes elétricos, telefonia, eletricidade e água encanada, além de um porto flutuante, que passa a receber navios dos mais variados calados e de diversas bandeiras. A metrópole da borracha inicia os anos de 1900 com uma população em torno de 20 mil habitantes, com ruas retas e longas, calçadas com granito e pedras de liós importadas de Portugal, praças e jardins bem cuidados, belas fontes e monumentos, um teatro suntuoso, hotéis, cassinos, estabelecimentos bancários, palacetes e todos os requintes de uma cidade moderna.
Na áurea da borracha, a cidade foi referência internacional das discussões sobre doenças tropicais, saneamento e saúde pública. A cidade realizou grandes ações em parceria com cientistas internacionais, como foi o caso da erradicação da febre amarela, em 1913. No início do século XX, as ações de saneamento estiveram praticamente restritas à Manaus. A situação mudou após a criação do Serviço de Saneamento e Profilaxia Rural, que levou o saneamento para outras partes do Amazonas. A infraestrutura da época abrangia bases fixas de operação nas calhas dos principais rios e embarcações que percorriam as comunidades ribeirinhas. O auge do ciclo econômico transformou Manaus em uma cidade moderna, com as mesmas benfeitorias que chegavam ao Rio de Janeiro, a então capital federal. O desenvolvimento econômico proporcionou também grande circulação de ideias e permitiu o surgimento de um núcleo de médicos que estava a par das discussões científicas mais avançadas a respeito do combate das doenças tropicais. Atualmente, escolas de medicina tropical recém-criadas, como as de Londres e Liverpool, na Inglaterra, enviam missões frequentemente para Manaus. [19]
Em 1910, Manáos ainda vive a euforia dos preços altos da borracha, quando é surpreendida pela fortíssima concorrência da borracha natural, plantada e extraída dos seringais da Ásia, que invade vertiginosamente os mercados internacionais.
É o fim do domínio da exportação do produto dos seringais naturais da Amazônia (quase que exclusivamente gerada no Amazonas), deflagrando o início de uma lenta agonia econômica para a região.
O desempenho do comércio manauara torna-se crítico e as importações de artigos de luxo e supérfluos caem vertiginosamente. Manáos, abandonada por aqueles que podiam partir, mergulha em profundo marasmo. Os edifícios e os diferentes serviços públicos entram em estado de abandono.
Cronologia

1669 - construção da Fortaleza de São José do Rio Negro, sob o comando de Francisco da Mota Falcão, por ordem do Governador-Geral do Pará. Nasce assim, o povoado de São José do Rio Negro, atual Manaus
1755 - Criação da Capitania de São José do Rio Negro, com sede em Mariuá (Barcelos)
1791 - O Governador português Lobo D'almada transfere a sede da Capitania de São José do Rio Negro para o Lugar da Barra (Manaus)
1823 - Adesão do Amazonas à Independência do Brasil
1832 - Elevação a categoria de vila o antiga forte, com o nome de Vila da Barra
1848 - Elevação a categoria de cidade a antiga Vila da Barra, com o nome de Cidade da Barra. A cidade passa a ter ensino secundário
1856 - A cidade da Barra do Rio Negro passa a denominar-se Cidade de Manáos, decorrência da Lei N° 68, de autoria do deputado João lgnácio Ribeiro do Carmo. A cidade tinha de 1.200 a 1.300 habitantes, enquanto a população de todo o município ultrapassa o número de 5 mil habitantes.
Geografia

Imagem de satélite de Manaus.
Maior cidade do Norte do país, Manaus ocupa uma área de 11.401,058 km², tendo uma densidade de 144,4 hab./km². Limita-se com os municípios de Presidente Figueiredo, Careiro, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e Novo Airão.
Relevo
Caracterizado por planícies, baixos planaltos e terras firmes, com uma altitude média inferior a 100 metros. As planícies são constituídas por sedimentos recentes da Era Antropozóica; tornam-se bastante visíveis nas proximidades dos rios. Alguns desses sedimentos continuam a ser trazidos pelas correntezas, o que significa que a planície Amazônica ainda está em formação.
Clima

O clima de Manaus é considerado equatorial (tipo Af segundo Köppen), com aumento de chuvas no verão e temperatura média anual de 26,9°C, tendo uma umidade relativa elevada durante o ano, com médias mensais entre 76 e 89%. O mês mais quente, setembro, tem temperatura média de 27,9°C e o mês mais ameno, abril, de 26,2°C
Devido a proximidade do equador, o calor é um constante do clima local, são inexistentes os dias de frio intenso no inverno, e raramente massas de ar frio muito intensas tem algum efeito sobre a cidade como foi em agosto de 1955, a proximidade com a floresta normalmente evita extremos de calor e torna a cidade úmida.

Tabela climática de Manaus.
A precipitação anual média é de 1.997 mm, concentrados principalmente no verão. As estações do ano são relativamente bem definidas no que diz respeito à chuva: o inverno é relativamente seco, e o verão chuvoso.
A menor temperatura já registrada oficialmente em Manaus foi de 17,2°C, em agosto de 1955 na estação do Inmet. Já houve ocorrências pontuais de chuva de granizo na cidade, a única não-oficialmente registrada foi a 25 de junho de 1989. Há registros esporádicos não-oficiais que indicam precipitação de chuvas de granizo em anos anteriores. A máxima registrada foi de 38,0°C, no dia 30 de setembro de 1965 também na estação do Inmet mas, durante o período chuvoso, já houve vários registros de tardes em que a temperatura sequer ultrapassou a marca dos 26°C. Em 2009, a temperatura recorde da cidade ocorreu no dia 29 de setembro, quando foram registrados 36,9°C, superando até mesmo os 36,1°C registrados no dia 21 de agosto.[20]
Vegetação

Área verde na Santa Etelvina, Zona Norte de Manaus.

Imagem de satélite do encontro do Rio Negro e Rio Amazonas.

Parque do Mindu.
A vegetação da capital é densa, e tipicamente coberta pela floresta Amazônica. Com uma flora diversificada, abriga vários tipos de plantas, além da vitória-régia, uma espécie aquática ornamental. Existem plantas bem próximas umas das outras, o que torna a vegetação úmida e impenetrável. Há espécies com folhas permanentes, encarregadas de deixar a floresta com um verde intenso o ano todo.
Hidrografia
Os rios que passam por Manaus são o Negro e o Solimões, e, ao se encontrarem, formam o grande rio Amazonas.
O rio Negro nasce no leste da Colômbia, e é o maior afluente do Amazonas e o maior rio de água negra do mundo.
O rio Solimões nasce no Peru e entra no Brasil pelo município de Tabatinga.
O rio Amazonas é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento (6.992,06 km de extensão). Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins.
Áreas Verdes

Apesar de estar situada na Amazônia Legal, Manaus possui poucas áreas verdes. A arborização da cidade vem sendo frequente nos últimos anos. Algumas áreas verdes da cidade:
Parque do Mindu: Localizado na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro Parque 10, o Parque do Mindú é hoje um dos maiores e mais visitados parques municipais do Amazonas. Foi criado em 1989, através de um manifesto popular iniciado pelos moradores do bairro Parque 10 de Novembro.[21]
Parque dos Bilhares: Criado recentemente, em 2005/2006, o Parque dos Bilhares localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro da Chapada, na direção bairro-centro. O parque é uma das atrações turísticas da cidade.[22]
Área verde do Colina do Aleixo: Criado na década de 1980, a área verde do Colina do Aleixo localiza-se na Zona Leste da cidade e é uma das maiores áreas verde urbana. Não é aberto à visitas devido invasões constantes de sem-terra.[23]
Parque Sumaúma: É um parque estadual localizado na Zona Norte de Manaus, no bairro Cidade Nova. É o menor parque estadual do Amazonas e é aberto à visitações todos os dias, exceto aos domingos.
Poluição ambiental

A poluição do ar na cidade é intensa, devido principalmente à enorme quantidade de automóveis que circulam diariamente na cidade e as indústrias pertecentes ao Pólo Industrial de Manaus.
Além da poluição atmosférica a cidade sofre também com a poluição hídrica, aumentando em seus dois principais rios, o Rio Negro e o Rio Solimões, que estão com índices de poluição em aumentatividade. Atualmente o rio Negro passa por um programa de despoluição que dura alguns meses. Como já ressaltado nos itens anteriores, o processo de expansão urbana nas últimas décadas aliou especulação imobiliária, esvaziamento das áreas centrais e precariedade nos novos loteamentos: desta forma, devido à dificuldade de aceder à terra urbana qualificada em áreas centrais, milhares de famílias viram-se obrigadas a ocuparem regiões ambientalmente frágeis - como as de mananciais.
O problema do abastecimento equilibrado de água para a cidade - e para a metrópole, de uma forma geral - também se configura como questão preocupante: Apesar de possuir muitas fontes de água em seu próprio perímetro, Manaus sofre com a falta de água entre a população da zona leste.O problema da poluição da água também é agravado pela ocupação irregular das áreas de mananciais, ocasionada pela supracitada expansão urbana impulsionada pela dificuldade de acesso à terra e à moradia em áreas centrais por parte da população de baixa renda.
Demografia
Manaus:População por ano
1800 - 10.000
1822 - 14.000
1872 - 38.998
1890 - 52.421
1900 - 73.647
1920 - 179.263
1940 - 272.232
1950 - 279.151
1960 - 321.125
1970 - 473.545
1980 - 922.477
1990 - 1.011.403
2000 - 1.402.590
2005 - 1.524.690
2006 - 1.688.524
2007 - 1.646.602
2008 - 1.709.010
2009 - 1.738.641
População total: 1.738.641 habitantes
(87% urbana; 13% rural; 52,07% mulheres e 47,93% homens)
Densidade demográfica: 149,9 habitantes por km²
Mortalidade infantil até cinco anos de idade: 21,26 a cada mil crianças
Taxa de fecundidade: 3,74 filhos por mulher
Taxa de alfabetização: 94,63%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,774 [24]
IDH-M Renda: 0,702
IDH-M Longevidade: 0,711
IDH-M Educação: 0,909
Renda per capita (dados de 2000 expressos em R$ de 1 de agosto de 2000): R$ 11,998,20
A população de Manaus é de 1.738.641 habitantes[2] (conforme contagem realizada pelo IBGE em 2009), o que a coloca na posição de oitava cidade mais populosa brasileira, após São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte e Curitiba. O crescimento populacional de Manaus é superior à média das capitais brasileiras. A cidade cresce 10% acima da média das capitais do país.[13]
A maior parte da população encontra-se nas regiões norte e leste da cidade, sendo a Cidade Nova (norte) o bairro mais populoso, com mais de 260 mil moradores.
Segundo os resultados dos últimos censos, a população da cidade elevou-se de 343.038 habitantes, em 1960, para 622.733 habitantes em 1970. Daí até 1990 a população cresceu para 1.025.979 habitantes, elevando sua densidade para 90,0 hab./km². Em termos percentuais, o aumento populacional da cidade entre 1960 e 1970 foi de 40% enquanto que de 1970 a 1980 foi de 94%.
A cidade apresenta bons índices, constituindo-se um ótimo lugar para concentração de investimentos. O IDH-M é de 0,774 e o ICV é de 0,835 . A esperança de vida na cidade é superior a 63 anos. 76,9% dos domicílios são atendidos pela rede de distribuição de energia elétrica, 64,61% pela rede de esgoto e 86,54% são atendidos pela coleta de lixo. 68,61% contam com abastecimento de água.
Etnias
Manaus é uma cidade marcada pelos traços culturais, políticos e econômicos herdados dos portugueses, espanhóis e franceses. Manaus cresceu assim, viveu a fase da riqueza da borracha, mas voltando um pouco atrás na história, não se pode esquecer a importância dos ameríndios no quesito contribuição étnica. Foram os ameríndios que iniciaram a ocupação humana na Amazônia e seus descendentes caboclos desenvolveram-se em contato íntimo com o meio ambiente, adaptando-se às peculiaridades regionais e oportunidades oferecidas pela floresta.
Na sua formação histórica, a demografia de Manaus é o resultado da miscigenação das três etnias básicas que compõem a população brasileira: o índio, o europeu e o negro, formando assim, os mestiços da região (caboclos) Mais tarde, com a chegada dos imigrantes, especialmente japoneses, árabes e judeus, formou-se um caldo de cultura singular, que caracteriza a população da cidade, seus valores e modo de vida.
Pardos (caboclos, mulatos e cafuzos) (58%), brancos (34%), pretos (3%) , indígenas (4%) e amarelos (principalmente descendentes de japoneses) (0,1%).
Brancos
Os brancos residentes e nascidos em Manaus são, em sua maioria, descendentes de portugueses. Constituem a segunda maior etnia da cidade, representados por 34% da população manauense.
Indígenas
Os indígenas formaram, principalmente com os brancos, uma cultura de caldo singular. Constituem-se por 4% da população da cidade
Amarelos
São em sua grande maioria descendentes de japoneses, árabes e judeus, representando 0,1% da população da cidade.
Negros
Os negros em Manaus são 3% da população. Chegaram na cidade por volta de 1907, atraídos pela época da borracha. Muitos dos negros da cidade são oriundos do Sudeste.
Pardos
Constituem a maior parte da população, pois são formados pelos caboclos, mulatos e cafuzos, principais identidades da Amazônia. Os caboclos são a principal identidade cultural tanto de Manaus quanto da Amazônia, tendo em vista que são frutos da miscigenação dos brancos portugueses com os nativos da região. No total, 58% da população da cidade se autodeclara mestiça.
Migrantes
É possível notar um respeitável contingente de pessoas de outros estados, sobretudo nordestinos. Cearenses, paulistas, maranhenses e gaúchos fazem-se bastante presentes. No época do auge da borracha e a instalação da Zona Franca de Manaus, entre o séculos XIX e a década de 1960, passaram a migrar para a região Norte, especialmente para o Amazonas e Acre em busca de melhores condições de vida e trabalho. Com a melhoria estrutural de outras regiões do país, e os problemas resultantes da superpopulação nas grandes cidades, a migração nordestina diminuiu consideravelmente.
Religião
Ver página anexa: Lista de igrejas em Manaus

Igreja de São Sebastião.
Tal qual a variedade cultural verificável em Manaus, são diversas as manifestações religiosas presentes na cidade. Embora tenha se desenvolvido sobre uma matriz social eminentemente católica, tanto devido à colonização quanto à imigração — e ainda hoje a maioria dos manauenses se declara católica, é possível encontrar atualmente na cidade dezenas de denominações protestantes diferentes, assim como a prática do candomblé, do islamismo, do espiritismo, entre outras. Nos últimos anos, o budismo, o mormonismo e as religiões orientais tem crescido bastante na cidade. Estima-se que encontram-se mais de mil seguidores budistas, seichonoitas e hinduístas pela cidade. Também é visível que a cidade possui uma enorme quantidade de evangélicos e cristãos.
Protestantes

A cidade possui os mais diversos credos protestantes ou reformados, como a Igreja Presbiteriana, Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Evangélica Pentecostal O Brasil Para Cristo, Igreja Internacional da Graça de Deus, Igreja de Deus Pentecostal do Brasil, Igreja Metodista, a Igreja Episcopal Anglicana, a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, a Igreja Batista, a Igreja Assembleia de Deus, o Ministério Internacional da Restauração, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, a Igreja Universal do Reino de Deus, as Testemunhas de Jeová dentre outras. Há um considerável avanço dessas Igrejas, principalmente na periferia da cidade. Está sendo construído um templo mórmon na cidade, o 6º no Brasil.[25]
População residente por religião (Censo 2000)[26]
Católicos - 958.204
Evangélicos - 311.872
Sem religião - 88.946
Testemunhas de Jeová - 10.349
Espíritas - 8.962
Santos dos Últimos Dias (Mórmons) - 3.984
Budistas - 860
Judeus - 627
Umbandistas - 383
Candomblecistas - 184
Criminalidade
Manaus ocupa a 2ª posição na lista das cidades mais violentas do Norte do Brasil. Entre as capitais, é a oitava menos violenta, registrando, em 2006, índices de homicídios superiores apenas aos de Boa Vista, Palmas, Natal, São Paulo, Goiânia, Rio Branco e São Luís [27][28] A taxa de homicídios na capital amazonense também é substancialmente menor que a de outras metrópoles como Recife (90,9), Curitiba (49,3) e Belo Horizonte (49,2),[27] e inferior à do Rio de Janeiro (37,7).[27] Índices de criminalidade, como o homicídio, têm diminuído continuamente por 8 anos.
Política

Política de Manaus
Ficha técnica
Prefeito(a)
Amazonino Mendes (PTB).
Vice-prefeito
Carlos Souza (PP)
Vereadores
38
Eleitores
est. TRE-AM [29]
Página governamental
Endereço
http://www.manaus.am.gov.br
O Poder Executivo da cidade de Manaus é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal.
O Poder Legislativo é representado pela câmara municipal,[30] composta por 38 vereadores eleitos para cargos de quatro anos (em observância ao disposto no artigo 29 da Constituição, que disciplina um número mínimo de 33 e máximo de 41 para municípios com mais de um milhão de habitantes e menos de cinco milhões)[31]. Cabe à casa elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o Orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias). Devido ao poder de veto do prefeito, em períodos de conflito entre o Executivo e o Legislativo, o processo de votação deste tipo de lei costuma gerar bastante polêmica.
Câmara Municipal
Ver artigo principal: Câmara Municipal de Manaus
O prefeito atual de Manaus é Amazonino Mendes (PTB). O presidente da câmara municipal é o vereador Luiz Alberto Carijó (PTB). Manaus possui atualmente, 38 vereadores na Câmara Municipal de Manaus.
Pesquisa feita em 2008 pelo UOL, revela que Manaus é a metrópole brasileira onde existe a maior infidelidade partidária. Dos 37 vereadores eleitos em 2004, 62% trocaram de partido político, ou seja, 23 vereadores.[32]
Prefeitos
Ver artigo principal: Prefeitos de Manaus
Cidades-irmãs
Cidades-irmãs é uma iniciativa do Núcleo das Relações Internacionais da Prefeitura de Manaus, que busca a integração entre a cidade e demais municípios nacionais e estrangeiros.
A integração entre os municípios é firmada por meio de convênios de cooperação, que têm o objetivo de assegurar a manutenção da paz entre os povos, baseada na fraternidade, felicidade, amizade e respeito recíproco entre as nações.
Lista das cidades irmãs de Manaus
Perugia, Itália [42]
Rio de Janeiro, Brasil [44]
Goiânia, Brasil
Hamamatsu, Japão [45]
Salt Lake City, USA
Mesa, USA
Região metropolitana
Ver artigo principal: Região Metropolitana de Manaus

Imagem de satélite correspondente à Região Metropolitana de Manaus.
A Região Metropolitana de Manaus (RMM), que conta com 2.006.870 habitantes (conforme contagem populacional do IBGE em 2008)[2], é uma região metropolitana brasileira que reúne oito municípios do estado do Amazonas, porém sem conurbação. Em agosto de 2007 foi deflagrado o processo licitatório para as obras de construção da ponte sobre o rio Negro, que ligará a capital Manaus ao vizinho município de Iranduba (D.O.U., de 15.8.2007). A referida ponte permitirá uma maior integração entre os municípios que compõem a RMM.
Regiões
Manaus divide-se em sete regiões: Norte, Sul, Centro-Sul, Leste, Oeste, Centro-Oeste e a Zona Rural. A Região Leste da cidade é a mais populosa, com aproximadamente 600.000 habitantes (2007). Porém, é a Região Norte da cidade que possui o maior índice de crescimento populacional nos últimos anos, além de possuir o maior bairro da cidade, a Cidade Nova. A Região Centro-Sul é a de maior renda per capita.
Zona Norte ·
Zona Sul ·
Zona Centro Sul ·
Zona Oeste ·
Zona Centro Oeste ·
Zona Leste
[editar] Bairros
Ver página anexa: Lista de bairros de Manaus

Adrianópolis, um dos bairros mais nobres em Manaus.
O primeiro bairro criado em Manaus foi o Educandos[46]. Somente a partir daí as demais áreas da cidade passaram a receber ocupação humana, com a chegada de migrantes e pessoas vindas de outras regiões do Brasil.
Manaus possui o maior bairro da região norte brasileira, o bairro Cidade Nova, que possui 264.449 habitantes, mas que estima-se que sua população ultrapasse os 300.000 habitantes. A Cidade Nova é maior que todos os municípios do interior do Amazonas.[47]
Com a permanência e o fortalecimento da Zona Franca de Manaus, a cidade começou a receber investimentos e constantes migrações de pessoas de várias regiões do país. Assim, inúmeros bairros foram surgindo na cidade, muitos surgiram de invasões de terra. Abaixo, temos os maiores bairros de Manaus:
Economia
Zona Franca de Manaus
Ver artigo principal: Zona Franca de Manaus
Refinaria Isaac Sabbá
Ver artigo principal: Refinaria Isaac Sabbá
Localizada na área rural de Manaus e pertence à Petrobras com capacidade instalada para 46 mil barris/dia [48]. Seus principais produtos e distribuídos são gás de cozinha, gasolina, querosene, querosene de aviação, diesel, óleos combustíveis, asfaltos e álcool.
Agropecuária
O município de Manaus concentra quase toda a sua população na área urbana, tendo, portanto, uma reduzida atividade agropecuária.
Agricultura
Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Além da soja, outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná, a mandioca, o cacau, o cupuaçu, o coco e o maracujá.
Extrativismo Vegetal
Essa atividade, que já foi a mais expressiva da cidade, perdeu importância econômica nos últimos anos. Atualmente a madeira é o principal produto extrativo do município.
Turismo

Teatro Amazonas por outro ângulo.

Encontro das Águas.

Museu de Ciências Naturais da Amazônia: um dos marcos da população japonesa no Amazonas.
Manaus foi uma das primeiras cidades brasileiras a possuir o AmazonBus, veículo oferecido aos turistas que visitam à cidade aos moldes de veículos turísticos que já operam em cerca de setenta cidades turísticas do exterior. O AmazonBus percorre 40 pontos turísticos manauenses. Dentre os incluídos no roteiro, estão o Teatro Amazonas e a Praia da Ponta Negra.[49].[50]
Teatro Amazonas: principal cartão-postal da cidade, é um dos mais importantes teatros brasileiros. Foi construído em 1896 com recursos provenientes do ciclo da borracha. Trata-se de uma destacada obra arquitetônica[51].
Encontro das Águas: fenômeno natural causado pelo encontro das águas barrentas do rio Solimões com as águas escuras do rio Negro, as quais percorrem cerca de seis quilômetros sem se misturarem. Esse fenômeno acontece em decorrência da temperatura e densidade das àguas, e, ainda a velocidade de suas correntezas.[42][carece de fontes?]
Praia da Ponta Negra: é uma praia fluvial às margens do rio Negro. Apresenta-se em melhores condições durante a vazante do rio por volta do mês de setembro.
Parque do Mindu: conta com uma miríade de espécies florísticas e faunísticas e outros elementos do ecossistema amazônico.
Parque dos Bilhares: atualmente é um dos lugares mais freqüentados na cidade de Manaus, com diversas opções de lazer e culturais.
Alfândega: é um conjunto arquitetônico tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional.
Biblioteca Pública Estadual.
Igreja da Matriz: obra dos missionários carmelitas.
Central de Artesanato Branco e Silva: centro no qual se podem encontrar diversos elementos do artesanato amazonense.
Igreja de São Sebastião: construída em 1888, em estilo neoclássico.
Monumento Abertura dos Portos: feito de mármore, simboliza a abertura dos portos.
Palácio da Justiça.
Palácio Rio Negro.
Centro de Convenções de Manaus, também conhecido como Sambódromo.
Estádio Vivaldo Lima: também conhecido como Vivaldão, é o maior estádio de futebol de Manaus.
Vila Olímpica de Manaus.
Colégio Amazonense Dom Pedro II
Praia da Lua: famosa praia pertencente ao município de Iranduba (região metropolitana de Manaus)
Praia do Tupé.
Praia Dourada: é uma praia da zona rural de Manaus.
Teatro Chaminé: possui uma forma arquitetônica antiga preservada
Museu do Índio.
Cachoeira do Paricatuba: é uma cachoeira situada na margem direita do Rio Negro, num pequeno afluente. A cachoeira é formada por rochas sedimentares, é cercada por vegetação abundante. O acesso é feito por via fluvial.
Infra-estrutura
Educação
Manaus é a terceira capital do país em número de alunos matriculados na rede pública de ensino[42]. A cidade perde apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, as capitais mais ricas do país.
A cidade é um importante centro educacional de nível médio e superior do estado do Amazonas. A cidade é sede do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica), que oferece cursos em diferentes níveis: ensino médio e ensino técnico. Concentra, ainda, a maior parte das faculdades públicas e particulares do estado. As principais são:
Universidade públicas
Universidade Federal do Amazonas (UFAM)
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Instituto Federal do Amazonas (IFAM)
Universidades privadas
Universidade Luterana do Brasil (CEULM-ULBRA)
Centro Universitário do Norte (UNINORTE)
Universidade Paulista (UNIP Manaus)
Centro Universitário Nilton Lins (UNINILTON LINS)
Centro Integrado de Ensino Superior do Amazonas (CIESA)
Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM)
Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO)
Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB)
Centro de Ensino Superior Fucapi (CESF)
Instituto de Ensino Superior Mater Dei (IES-MATERDEI)
Unilasalle de Amazonas
Faculdades Marta Falcão
Saúde
Manaus possui diversos hospitais. É referência na Região Norte do Brasil em tratamentos de câncer. Abaixo temos alguns hospitais de Manaus:[52]
CECON - Centro de Controle de Oconlogia
Clínica Bom Jesus
Clínica Dr. Alindo Frota
Clínica São Lucas
CLINICOR - Clínica Cardiológica de Manaus
P.S.E Dr. João Lúcio Pereira Machado
Hospital Adventista de Manaus
Hospital Check Up
Hospital da Polícia Militar
Hospital de Custódia
Hospital do Servidor Público
Hospital Dr.Geraldo da Rocha
Hospital e Pronto Socorro Municipal 28 de Agosto
Hospital Francisca Mendes
Hospital Geral e Maternidade Adriano Jorge
Hospital Geral de Manaus
Hospital Infantil Dr. Fajardo
Hospital Isolamento Chapôt - Prevost
Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro
Hospital Santa Júlia
Hospital São José
Hospital Tropical de Manaus
Hospital Universitário Getúlio Vargas - HUGV
Transporte

Porto de Manaus.

Barco no rio Amazonas. O transporte fluvial nessa região é muito comum, pois existem poucas estradas.
Manaus possui uma frota de mais de 400 mil veículos [2]. O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não restrito, aos horários de pico. Desde 2008, a Prefeitura adota medidas paleativas para amenizar os problemas causados pelo trânsito, como a restrição de estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga. O recorde de congestionamento da cidade foi o de 6 km, em julho de 2007.
Hoje, como medidas para solucionar o problema do trânsito, estuda-se a construção do metrô de superfície, a construção de mais corredores de ônibus, o alargamento da Avenida Torquato Tapajós e da Alameda Cosme Ferreira.
A cidade de Manaus sofre com um problema bem comum relativo às metrópoles brasileiras: o grande congestionamento de carros em suas principais vias. O transporte coletivo, no entanto, ainda representa um papel fundamental no dia-a-dia da metrópole. Manaus possui uma grande estrutura de linhas de ônibus itinerários e coletivos. Para facilitar o transporte na cidade, a prefeitura permite a atuação de microônibus, vans e lotações nas regiões norte e leste da cidade. Antes, as vans e lotações funcionavam clandestinamente, porém a prefeitura da cidade recadastrou-as e foram organizadas em cooperativas e associações. Na região leste, todos os bairros que pertecem à região são beneficiados com o transporte terceirizado. Agora, na região norte de Manaus, apenas a Cidade Nova e alguns bairros próximos são beneficiados com o transporte alternativo de vans, por se tratar de um imenso bairro com população superior aos 300 mil habitantes.
O transporte fluvial na cidade é muito comum. A cidade conta com um grande e movimentado porto, que atende a quase toda a região Norte.O Porto de Manaus localiza-se na costa oeste do Rio Negro, na zona central da cidade de Manaus e atende os estados do Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre e áreas do Norte do Mato Grosso. O Porto de Manaus é um dos maiores portos fluviais do Brasil, o maior porto da Amazônia e o terceiro maior porto exportador do país.
O valor da passagem do transporte coletivo em Manaus é de R$ 2,25, sendo um dos maiores valores dentre as capitais brasileiras [53]. Será construído em Manaus um VLT. Terá 20 km de extensão quando pronto, de acordo com o seu projeto. As obras ainda não foram iniciadas [53].
De acordo com o estudo "Espacialidade Urbana" feito pelas Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), 50% da população manauense utiliza o transporte público, enquanto 30% utilizam o veículo particular e o restante faz uso da bicicleta e da caminhada para locomoção na cidade. Em contrapartida, 81% do espaço viário são ocupados por carros, contra 13% ocupados com ônibus.[53].
Aéreo
Ver artigo principal: Aeroporto Internacional Eduardo Gomes

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, que serve a cidade de Manaus, tem características que o equiparam em qualidade aos melhores e mais modernos aeroportos do mundo, sendo capaz de comportar qualquer tipo de avião comercial ou militar em operação ou em projeto, hoje e nos próximos anos. Pode-se dizer que o Aeroporto Eduardo Gomes representa para o Amazonas o elo de seu desenvolvimento e integração com o resto do Brasil e do mundo, devidamente administrado por uma organização destinada a proporcionar alto padrão de eficiência dos seus serviços e cobertura de seus custos operacionais. O aeroporto foi inaugurado no governo de Henoch da Silva Reis.[54]
O aeroporto está situado a 14 quilômetros do centro da cidade de Manaus, possui uma pista para pouso e decolagem com 2.700m por 45m de largura (com duas cabeceiras de nºs 10 e nº 28), dois Terminais de Carga Aérea (sendo o Terminal de Carga Aérea I inaugurado em 1976, juntamente com o Aeroporto e o Terminal de Carga Aérea II inaugurado em 1980), seis pontes de embarque/desembarque (sendo cinco fixas e uma móvel), sete hangares, três salas de desembarque doméstico e uma de desembarque internacional, seis salas de pré-embarque doméstico e duas salas de pré-embarque internacional, dois terminais de passageiros (sendo um para aviação regular e outro para aviação geral), estacionamento com vagas para 341 veículos (distribuídas em onze corredores) e nove guaritas de segurança. O Aeroporto recebe cerca de 1,4 milhão de passageiros anualmente, é considerado o segundo maior e segundo mais movimentado aeroporto da região Norte do Brasil, além de ser o terceiro no Brasil em movimentação de cargas.[17]
Rodoviário

Avenida Constantino Nery, o maior logradouro de ligação entre os bairros da Zona Norte e o Centro.
Existe uma rodoviária em Manaus, empresas de ônibus fazem rotas da capital para cidades do interior, e para as capitais Boa vista e Porto Velho. As principais rodovias são:
BR-174: liga Manaus a Boa Vista, capital do estado de Roraima.
BR-319: liga Manaus a Porto Velho capital do estado de Rondônia.
AM-010: faz a ligação com o município de Itacoatiara.
AM-070: faz a ligação com o município de Iranduba.
Com previsão para ser concluída em 2010, está em construção uma ponte sobre o Rio Negro, na rodovia AM-070, ligando Manaus a Iranduba. Será uma super ponte que terá comprimento de 3.505 metros, incluindo rampas de acesso e 73 vãos com aproximadamente 45 metros entre pilares. O trecho estaiado de 400 metros nos dois maiores vãos da ponte, terá 200 metros de comprimento. A largura total da ponte será de 20,70 metros com quatro faixas de tráfego e passeio para pedestres em ambos os lados da pista [55].
Nos últimos dez anos, o transporte via ônibus perdeu usuários para demais meios, especialmente o transporte alternativo. Ainda assim, são cerca de 800 mil usuários/dia apenas nas linhas municipais,onde uma empresa apenas trabalha no setor, a Transmanaus Sociedade de Propósito Específico LTDA - uma sociedade formada por nove empresas.
A frota de Manaus era composta em 2008 por 285.895 automóveis e caminhonetes, 74.709 motocicletas, 8.764 ônibus e micro-ônibus e 30.886 caminhões [56] Chamado Executivo ou Alternativo, o transporte pelas vans só pode ser efetuado em determinadas regiões da cidade. Na região leste, os Executivos e Alternativos circulam livremente, sendo que o preço do Executivo é de R$ 2,50, enquanto nos Alternativos o passageiro paga R$ 1,00. Nas outras regiões da cidade, somente o Alternativo tem autorização para circular. Os veículos devem ser todos credenciados junto a prefeitura e os condutores devem portar o(s) contratos.
Os táxis são padronizados, de cor branca nas laterais e alguns detalhes em preto nos pára-choques. A cidade possui uma frota de grande de veículos, categorizados como comum, especial ou para deficientes. O órgão fiscalizador ainda é a prefeitura, sendo a Gerência de Táxi e transporte comercial o responsável pela operacionalidade do sistema.
A cidade tem uma razoável rede de ciclovias que, basicamente, interliga os parques e logradouros da cidade. No entanto, alguns críticos apontam que tal sistema é voltado unicamente para o lazer, não havendo um número suficiente de ciclovias para uso laboral, permitindo que trabalhadores e estudantes possam se deslocar de bicicleta e sujeitando-os a riscos por trafegarem nas pistas veiculares ou nas canaletas de ônibus expressos.
Segregação socioespacial

Favela em Manaus, localizada no bairro Educandos.
Segundo dados do Censo de 2000 do IBGE e de pesquisas feitas pela prefeitura de Manaus no período 2000-2004, o município apresentava até aquele momento um déficit de aproximadamente 42 mil unidades habitacionais. Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente 300 mil de cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias. Hoje, parte da população de Manaus mora em favelas, principalmente na Zona Leste e Centro-Oeste. Bairros como: Novo Reino, Zumbi dos Palmares, Grande Vitória, Nova Vitória, Cidade de Deus, União da Vitória, Mauazinho, Colônia Antônio Aleixo, Parque Riachuelo e outros.
Urbanistas e estudiosos das questões urbanas em Manaus apontam a região entre os rios Solimões e Negro, além do igarapé do Mindú como a área urbana na qual historicamente a prefeitura atuou com maior rigor e com maior planejamento por parte do poder público, assim como a área no qual o poder público mais investiu, sendo também esta a região onde se encontra a maioria dos bairros com melhores indicadores sociais da cidade. Esta região tem perdido população e apresentado uma densidade demográfica cada vez menor, apesar de ser região da cidade com maior índice de infra-estrutura e equipamentos sociais. Exceção feita às regiões de Adrianópolis, Cidade Nova, Vila Mariana e Flores que sofreram um impressionante acréscimo de população. As populações de mais baixa renda, por não terem como arcar com o custo de vida dessas áreas, acabam assim ocupando as áreas nas bordas do município, mais desprovidas de infra-estrutura. É válido mencionar, entretanto, que mesmo dentro da área delimitada por esses rios há algumas regiões de exclusão social, como a favela da Ceasa, no bairro Mauazinho. Por outro lado, há também alguns núcleos de alta renda como Flores, Parque 10, Cidade Nova e os condomínios do Tarumã que estão localizados fora da área delimitada por esses rios.

Invasão em uma das regiões de Manaus.
Além da dualidade centro-periferia que explicita em parte a desigualdade social na cidade, também notam-se pontos em que o contraste é visível e grupos de perfis de renda diversos convivem, como é o caso de bairros como Cidade Nova, Aleixo e São José, que apresenta conjuntos de habitação de alta renda localizados próximos a regiões de favela.
Mas outros especialistas lembram que a área da Avenida Torquato Tapajós era quase pouco habitada, devido ao terreno encharcado e insalubre daquela região próximo ao fim da área urbana. Sendo que a população construía suas moradias no bairro situado mais acima, a Santa Etelvina. A ocupação da avenida se processou após ocorrerem investimento imobiliários particulares que consistiam na construção de diversos condomínios e escritórios, que mudaram o perfil daquela região.
Devido a crescente degradação do centro da cidade, alguns projetos de reurbanização, requalificação e revitalização têm sido sugeridos. Bairros situados fora do centro expandido como Japiim que anos atrás abrigavam uma população pobre e operária, e nos quais há poucos anos havia falta de infra-estrutura básica, sofreram uma grande mudança econômica. Hoje tais bairros dispõem de equipamentos comerciais e de algum investimento infra-estrutural. Outros estudiosos creditam ao grande crescimento econômico ocorrido na década de 1970 (apelidado de "milagre econômico") e com a chegada de milhares de migrantes, nordestinos e paulistas em grande parte, à procura de melhores condições de vida a causa dos problemas de segregação.
Cultura e sociedade

Teatro Amazonas, o principal símbolo da capital amzonense.
A cultura da cidade de Manaus foi largamente influencidada pelos povos nativos e pelos diversos grupos de imigrantes e migrantes que ali se estabeleceram, principalmente espanhóis. Manaus tornou-se uma cidade com ampla miscigenação cultural e diversificadas culturas, prevalecendo até mesmo a cultura de imigrantes orientais. Tudo isso, gerou em Manaus uma cultura mestiça, e com grande contribuição e permanência da cultura indígena. Manaus possui uma ampla rede de teatros, casas de show e espetáculo e bares. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, o Teatro Amazonas - um dos mais belos teatros da América Latina - a Universidade Federal do Amazonas a primeira universidade criada no Brasil, no ano de 1909, antes chamada de Escola Universitária Livre de Manaós - o Museu do Homem do Norte - o maior museu do Norte do país que divulga a identidade étnica da Amazônia: a identidade cabocla..
Culinária manauara

Cupuaçu, fruta típica do Amazonas.
A culinária manauara é caracterizada pela utilização de uma grande variedade de peixes provenientes da própria bacia do rio Amazonas. Entre os destaques, podemos encontrar o "pirarucu de casaca" feito com o peixe pirarucu e banana pacovã, o tambaqui grelhado, ou a famosa caldeirada de tambaqui, muito popular entre os manauaras. Outros peixes como pacu, matrinchã, curimatá, além do popular jaraqui, também não faltam na mesa do Manauara. Os peixes do Amazonas têm um sabor mais encorpado, sendo considerados como os melhores peixes da América do Sul. Manaus é uma das maiores cidades mundiais em consumo de proteína animal (peixe). Cerca de 14% de sua população consome proteína animal (peixe) por dia.[57]
A tapioca, tipo de crepe feito com goma de mandioca é altamente consumida em cafés regionais e pode ser consumida com queijo, tucumã, coco etc. Ingredientes como coentro, cominho, óleo de dendê, tucupi, pimenta de cheiro, além da farinha de mandioca, também denominada de farinha d'água ou amarela, são frequentemente utilizados. Uma grande variedade de frutas da região também são bastante apreciadas na cidade, como a graviola, o cupuaçu, o açaí, o jenipapo, o bacuri, a pupunha, o abiu e o tucumã.
Música
Na música, os destaques da capital são: o boi-bumbá, o forró, o samba e a ópera.
O Boi-bumbá é um estilo musical proveniente de Parintins, cidade no interior do Amazonas, que conta com danças folclóricas com temática indígena e ribeirinha e com um Festival Folclórico no mês de junho; em Manaus ocorrem os ensaios dos bois Garantido e Caprichoso antes do Festival Folclórico de Parintins em junho, o Carnaboi logo antes do Carnaval e com o Boi Manaus no mês de outubro, quando se comemora oficialmente o aniversário da cidade (24 de outubro).
O forró é um estilo musical que foi trazido pelos nordestinos que vieram na época da borracha e depois dela. Em Manaus o forró recebeu uma nova roupagem com danças acrobáticas só encontradas nesta capital. Existem várias casas noturnas e bandas locais que são especializadas no estilo.
Manaus é tida como a segunda capital do samba, após o Rio de Janeiro [58][59]. No Carnaval há o Desfile das Escolas de Samba de Manaus e no final do ano há o maior evento de samba do Brasil, o Samba Manaus, com 18 atrações locais e nacionais. Os desfiles ocorrem no Centro de Convenções, o Sambódromo de Manaus, com capacidade para mais de 100 mil pessoas.
Durante os meses de abril e maio, Manaus é transformada na capital brasileira da ópera, devido sediar o maior evento do porte na época. O evento conta com a participação de celebridades internacionais.[47].
A cidade sedia o XI Festival Amazonas de Ópera.
Manaus conta ainda com uma das noites mais movimentadas do Brasil em termos de festas e eventos de todas as naturezas. Casas noturnas abrem as portas de segunda a segunda.
Há também a presença de várias bandas locais nas noite de Manaus.

Um espetáculo de tango, em meio a um desfile de Moda em Manaus, 2006.
Bandas que se destacam entre os jovens, são disputadas por donos de casas noturnas e tornam-se sucesso até mesmo em outros Estados. Alguns exemplos são a JukeBox (rock-pop), Zona Tribal (rock alternativo), Soda Billy (jazz, blues, rock), Tulipa Negra (jazz, blues), Casulo (reggae), Jonhy Jack Mesclado (reggae), Belladona (rock em geral), Rádio Ativa (rock nacional), Glory Opera (power metal), Mortificy (Death Metal), Snatch (Metal Alternativo), entre outras. Durante os meses de abril e maio acontece o Festival Amazonas de Ópera, com a montagem de obras famosas, envolvendo artistas renomados e com apresentações no Teatro Amazonas e no Largo de São Sebastião.
Artes cênicas
Manaus é sede, todos os anos, do Amazonas Film Festival, promovido pelo governo do estado e com a participação de atores das Rede Globo, Record e atores de Hollywood. O Amazonas Film Festival é um festival internacional que destaca filmes de aventura em todas as suas manifestações. Esses filmes retratam, em grande parte, a realidade amazônica, principalmente amazonense. Filmes produzidos que abordam várias temáticas em relação à Amazônia, principalmente no quesito desmatamento [60] [61]
Atualmente, apenas o Centro Cultural Cláudio Santoro e a UEA oferecem cursos de ensino superior na área de artes cênicas.
Moda
No campo da moda, acontece o Musa do Verão, evento que segue o exemplo do São Paulo Fashion Week e tenta divulgar nacionalmente as marcas e modelos da região Norte do Brasil e de Manaus. Modelos como Ellen Jabour, Juliana Ketlen, Fernando Pavão, Rômulo Pires e Max Fercondini, já desfilaram em Manaus. O evento já contou com a participação de atores nacionalmente conhecidos como Malu Mader, Kayky Brito.
Também merece destaque a produção de jóias a partir de sementes da Amazônia e pedras semi-preciosas (ametistas, quartzo), famosa nacionalmente e internacionalmente. As jóias este material produzidas em Manaus são facilmente encontradas na Praça Tenreiro Aranha, no Centro de Manaus. Também são encontradas no Tropical Hotel e no Museu Castelo Branco, no bairro Parque 10.
Esportes
Futebol

Vista aérea do Estádio Vivaldo Lima e da Arena Amadeu Teixeira.
No futebol, os principais clubes de Manaus e do Amazonas são o Nacional Futebol Clube,ou Eleven Nacional foi fundado no dia 13 de Janeiro de 1913. A sua Sede por muito tempo ficou estabelecida na Rua Saldanha Marinho, Centro antigo comercial de Manaus, Zona Sul. Décadas depois, houve a definitiva localização na rua São Luís, na Vila Municipal de Manaus, antigo "Bairro dos Ingleses", quase em frente ao famoso "Castelinho", atual bairro de Adrianópolis.O Nacional fez a primeira partida Oficial do Primeiro Campeonato Amazonense de Futebol no dia 8 de Fevereiro de 1914 contra o Manaós Sporting.Conseguiu entre 1916 e 1920 um inédito pentacampeonato amazonense. Anos mais tarde, o termo "Onde tem taça é do Naça" ganhou mais força com os inúmeros títulos regionais do Leão. O "Naça" , assim como é comumente conhecido pelos amazonenses e nortistas, tem como símbolo um "Leão azul" e possui no Rio Negro, seu histórico e mais ferrenho adversário Sendo uma clube de grande carisma durante todo esse tempo, fez crescer, inclusive no Interior do estado do Amazonas a sua imensa Torcida, que ainda é considerada a maior do Amazonas. É o Clube com maior quantidade de títulos estaduais, tendo conquistado 40 títulos. Grande revelador de talentos, fez surgir uma gama de estrelas do futebol nortista, tais como Marcolino, Gatinho e Paulo Onety, na época do amadorismo da FADA (Federação Amazonense de Desportos atléticos).Já nos 60, com a mudança no futebol amazonense para o profissionalismo, detinha o maior número de títulos do estado. No final dos anos 60 (1969) o Nacional teve a primazia de fazer uma partida preliminar do jogo entre a Seleção Brasileira (que viria a ser tri-campeã mundial no México em 1970)e a Venezuela,em jogo válido pelas eliminatórias.Nesse jogo amistoso, mas para a época de cunho muito importante, o "Naça" enfrentou o Maringá (PR) onde venceu o time paranaense por 1 x 0, gol de Pepeta.Na sua chegada em Manaus, aos jogadores e Comissão Técnica, além dos dirigentes houve bastante festa e comemorações pelo feito. Manaus possuía então 300 mil habitantes.

Projeto do "Vivaldão" para a Copa do Mundo FIFA de 2014.
Com a sua tradição de conquistas, nos anos 70 conseguiu um inédito hexacampeonato (1976-1981),antes, porém, revelou para o Brasil, os jogadores Campos Pedrilho, Toninho Cerezzo e Paulo Izidoro, que eram juniores do Atlético Mineiro e aqui vieram fazer um "estágio" voltando para Minas para o estrelato futuro. Jogadores como Alfredo Mostarda, Antenor (campeão brasileiro em 1977 com o São Paulo) calçaram as "chuteiras" nacionalinas também.Por volta de 1979 o Nacional realizou a intensa campanha: "O leão dá sorte" quando por meio de carnets, distribuía prêmios aos compradores dos bilhetes do evento, fazendo fortalecer seu lado patrimonial, inclusive com a construção de sua imensa piscina. O matemático e atual Dep. estadual Manoel do Carmo Chaves Neto (Maneca) para muitos é o eterno presidente do Naça, pois foi em sua longa gestão, que o "leão" conheceu suas maiores glórias.
Em 1984 o Nacional fez uma excursão ao Marrocos no Norte da África, onde participou da Copa do Rei Fayhad, sagrando-se campeão. Antes porém, em 1980 foi campeão da Taça do Pacto Amazônico, que reuniu equipes como Fast Clube, Tuna Luso, Milionários (Colômbia), Alianza e Cristal (Peru), dentre outras equipes sulamericanas. Temos ainda o São Raimundo Esporte Clube, Tufão da Colina, fundado em 18 de novembro de 1918, participante da Série B do Campeonato Brasileiro de o ano 2000 até 2006, quando foi rebaixado, sete vezes campeão amazonense, três vezes campeão da Copa Norte, devido à sua ascensão teve um grande aumento de torcedores, sendo assim o segundo de maior torcida dentre os grandes do Amazonas, participar de uma Copa Conmebol e tendo assim seu nome lembrado fora do país. O Atlético Rio Negro Clube, denominado de "Galo da Praça da Saudade" ou clube "Barriga Preta", também fundado em 1913, mas no mês de novembro, que é o segundo maior detentor de títulos estaduais; e o Nacional Fast Club, o "Tricolor do Boulevard" ou "Rolo Compressor", fundado no início dos anos 40 a partir de uma dissidência do Nacional Futebol Clube, que já conquistou seis campeonatos amazonenses, além de ter sido Campeão do Norte e vice-campeão do Norte-Nordeste em 1970. Além da "Colina", que tem capacidade para 18 mil pessoas, (hoje em precário estado de conservação) o maior estádio do Amazonas é o Vivaldo Lima (Vivaldão), que foi inaugurado em 1970 pela Seleção Brasileira, em seu último jogo no território nacional antes da conquista do tricampeonato mundial no México, e que pode receber até 38.000 torcedores.
No dia 31 de maio de 2009, Manaus foi escolhida como uma das 12 subsedes brasileiras da Copa do Mundo FIFA de 2014 e sediou nos dias 22, 23 e 24 de abril, o 1º Simpósio Internacional de Operações Especiais, que visa preparar o Brasil para a segurança da Copa do Mundo FIFA de 2014 [62]
Feriados locais

5 de Setembro - Elevação do Amazonas à categoria de província
24 de Outubro - Aniversário de Manaus
8 de Dezembro - Dia de Nossa Senhora da Conceição (padroeira do estado do Amazonas)
Referências
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